O diretor regional da agência da ONU destacou a ênfase do projeto no planejamento urbano e no enfoque em sustentabilidade e urbanismo social.
Por ONU no Brasil
Durante a cerimônia de sanção do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, o diretor regional do Escritório para América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Elkin Velasquez, destacou os méritos do plano recém sancionado, sublinhando que “São Paulo teve a ousadia para seguir os princípios de sustentabilidade e urbanismo social”.
Velasquez elogiou a inclusão do planejamento urbano como peça fundamental no plano de São Paulo, como guia para qualquer ação de setores no cotidiano da cidade, em especial do público. Mais do que isso, frisou que é necessário que ele seja utilizado para fomentar os princípios e instrumentos do urbanismo.
O PDE tem o objetivo de diminuir a densidade populacional e reogarnizar a cidade de São Paulo nos próximos 16 anos, centrando seus esforços em três eixos principais – moradia, mobilidade urbana e sustentabilidade. Além de contar com a participação de técnicos do setor público, o desenho do plano incluiu a opinião da sociedade civil através de um processo colaborativo que contou com mais de 25 mil contribuições pela internet.
Contextualizando a iniciativa paulistana no cenário global, o representante do ONU-Habitat afirmou que São Paulo é um exemplo para outras metrópolis do planeta, lembrando que o município tem encontrado na densidade urbana uma oportunidade de reorganização do espaço, algo que o programa da ONU vem incentivando em outras cidades do mundo.
“Estamos totalmente alinhados com o que há de mais moderno em diretrizes urbanísticas. O plano já vem sendo estudado e discutido em artigos acadêmicos no mundo”, disse o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad.
Velasquez ofereceu o suporte do ONU-Habitat e convidou a capital paulista a sistematizar o plano para que ele inspire a nova agenda de desenvolvimento pós-2015, que substituirá os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, assim como as discussões da Habitat III, a Conferência Global de Assentamentos Humanos em 2016.
Matéria publicada originalmente no site Nações Unidas no Brasil – ONU BR.