Projeto que prevê reuso de água em SP é aprovado na Câmara

Por Câmara Municipal de São Paulo.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, em segunda votação, o texto substitutivo do Projeto de Lei (PL) 870/2013, de autoria de diversos vereadores, que prevê o reuso de água para lavagem de ruas, calçadas, praças públicas, monumentos, pátios, estacionamentos, caminhões, piscinões e outras áreas em que não há necessidade do uso do recurso potável.

A matéria foi elaborada a partir de sete propostas sobre o mesmo tema, mas de diferentes parlamentares. A compilação dos projetos foi feita pelo vereador Natalini (PV), que considerou o texto um passo fundamental para repensar a forma de utilizar a água. “É uma vitória muito importante, porque é uma maneira de se mudar a forma de encarar o uso da água”, declarou.

De acordo com o vereador, o reuso da água poderá ser feito a partir das chuvas, do lençol freático e da fundição de prédios. “São Paulo conseguirá economizar muito com essa medida”, sinalizou Natalini, que é autor da lei que exige que a prefeitura utilize água de reuso para lavagem de feiras, parques e ruas.

A projeto segue para sanção do prefeito Fernando Haddad.

Economia de água

O legislativo paulistano tem proposto uma série de medidas para ajudar a combater o desperdício de água no município.

Além dessa proposta, a Câmara já havia aprovado a fixação de uma multa aos cidadãos que desperdiçarem água, estabeleceu novos procedimentos no serviço de limpeza no Palácio Anchieta, manutenção preventiva e estudos de possíveis investimentos para proporcionar a economia desse recurso, e lançou um folheto com dicas sob o título “Consumo consciente de água: fazendo a nossa parte, não há desperdício”. A publicação está sendo distribuída a todos que visitam a Casa.

A próxima etapa dos vereadores é sistematizar outros projetos que estão em tramitação na Câmara sobre economia de água, e discutir outras medidas de impacto ambiental, como uso de energia solar. “Vamos começar essa nova discussão juntamente com a prefeitura, a partir da revisão do Código de Obras”, disse Natalini.

Matéria publicada originalmente no portal da Câmara Municipal de São Paulo.

 

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