Quem não puder comparecer ao debate, é possível entrar no site e dar a opinião. O formulário ficará disponível até dia 17 deste mês.
A Prefeitura está promovendo uma discussão sobre o plano de mobilidade até 2030 na cidade de São Paulo. O estudo que é apresentado para debates trata também da ampliação da rede de ciclovias e ciclofaixas pelos próximos 15 anos. O plano prevê a conclusão de mais de 1,4 mil kms de vias para bicicletas na cidade.
O projeto inclui as conexões entre as rotas, a integração com outros meios de transporte e os espaços para instalação de estacionamentos para bicicletas. Neste sábado, o encontro que é conduzido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na Uninove da Liberdade, no Centro.
Todos os municípios com mais de 200 mil habitantes devem finalizar os seus planos de mobilidade em 2015, conforme lei federal 12.587/12 da Política Nacional da Mobilidade Urbana. Quem não apresentar o plano no prazo ficará impedido de receber recursos federais destinados à mobilidade urbana.
Metas até 2030
A conclusão dos 1,4 mil quilômetros de ciclovia está dividida em três períodos: 2016, 2024 e 2030.
Para o Instuto CicloBr, o plano de mobilidade "é uma abertura" para escutar a voz da sociedade. O documento é estudado há duas semanas e os ativistas preparam uma proposta devolutiva à apresentada pela gestão Haddad.
O diretor de participação da Ciclocidade, Daniel Guth, afirma que a política nacional de mobilidade urbana, aprovada em 2012, estabelecia um prazo bastante largo para que os municípios criassem seus planos de mobilidade.
Segundo ele, de maneira geral, os municípios do Brasil inteiro demoraram a apresentar seus planos e São Paulo não foi diferente.
"Nós nos organizamos antes para estudar uma proposta de plano de mobilidade no capítulo bicicletas. Fizemos esse estudo e na semana passada tivemos a apresentação da CET. Eu acho que foi um plano bem construído, ele precisa aprofundar algumas questões, mas ele tem metas bastante ousadas. Ele é bastante convergente com o que a gente gostaria", afirmou.
Bicicletas compartilhadas
As metas para o sistema de bicicletas compartilhadas devem abranger 20% da cidade até 2016, 60% até 2024 e 100% até 2030.
Estacionamento para bicicletas
Para os estacionamentos de bicicletas, as metas são: até 2016: instalar no mínimo 4 mil paraciclos; até 2024: implantar bicicletários na área interna de todos os novos terminais e estações de transporte público coletivo; adequar sempre que viável a implantação de bicicleetários nas estações existentes de transporte público coletivo; instalar pelo menos um bicicletário público na área de cada uma das 32 subpefeituras. Até 2030: implantar bicicletários na área interna de todos os novos terminais e estações de transporte público coletivo.
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Matéria originalmente publicada no portal G1