O Ministério Público de SP instaurou inquérito civil para determinar que a Prefeitura de SP, o governo do Estado e a Sabesp informem as medidas tomadas para garantir o abastecimento prioritário de água em escolas, creches e hospitais infantis durante a crise hídrica. Eles têm 30 dias para responder.
A iniciativa foi uma resposta a representação feita pelo Instituto Alana ao Ministério Público. No documento, a entidade argumenta que "a queda contínua dos níveis dos sistemas de abastecimento de água afetaria de forma extremamente prejudicial a população infantojuvenil". Invoca ainda a "relação direta entre quantidade e qualidade de água e o nível de mortalidade infantil".
A Prefeitura de SP diz que, quando eventualmente há falta de água em estabelecimentos infantis, "a Sabesp é imediatamente acionada para que mande um caminhão pipa". A empresa e o governo não responderam até o fechamento da edição.
Matéria originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo