A etapa centralizada do Fórum Social Temático (FST) da Reforma Política – pela democratização do poder – foi realizada durante os dias 3, 4 e 5 de julho, no auditório da UNINOVE (Av. Francisco Matarazzo, 364 – Água Branca), em São Paulo.
O Fórum contou a participação de mais de 50 organizações e 200 participantes contribuiram com ideias e discussões durante os três dias de evento. O encontro teve como objetivos dar continuidade e ampliar o debate sobre reforma política com participação popular, além de aprofundar discussões e pensar soluções conjuntas e ações concretas.
Na sexta-feira, dia 3/7, a mesa de abertura foi composta por representantes de diversos grupos e organizações e especialistas de diferentes áreas. São eles:
- Adriana Dias – Professora. Diretora do Instituto Baresi (organização direcionada a pessoas com doenças raras). Mestre e Doutoranda em Antropologia Social (IFCH/ UNICAMP). Coordenadora do Comitê "Deficiência e Acessibilidade" da Associação Brasileira de Antropologia;
- Caci Amaral – Integrante da Comissão de Justiça e Paz e da Pastoral Fé e Política. Militante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e da Coalizão da Reforma Política Democrática. É membro do Centro Santo Dias de Direitos Humanos;
- Carminda Mac Lorin – representante de Montreal para o Fórum Social Mundial;
- Chico Whitaker – Arquiteto, membro da Comissão de Justiça e Paz, ativista político e um dos idealizadores do Fórum Social Mundial;
- José Antônio Moroni – Membro do colegiado de gestão do Inesc e membro da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político;
- José Correa – Professor universitário. Integra a Secretaria e o Conselho Internacional do Fórum Social Mundial. Foi editor do jornal Em Tempo. É membro do movimento Ecologia Urbana;
- Julian Rodrigues – ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais);
- Laura Capriglione – Jornalista. Trabalhou como repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo” entre 2004 e 2013. Dirigiu o “Notícias Populares (SP)”, foi diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”;
- Luciano Santos – Advogado, Especialista em Direito Eleitoral. Membro do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE). Integrante da Coalizão Reforma Política Democrática;
- Oded Grajew – Presidente emérito do Instituto Ethos, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo e um dos idealizadores do Fórum Social Mundial;
- Raimundo Bonfim – Advogado e Coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP-SP);
- Rainha Tchaka – TchaKa Drag Queen é uma personagem feita pelo ator Valder Bastos, estudou artes dramáticas na Escola Teatro Macunaíma em São Paulo, também tem formação acadêmica no curso de Direito na Universidade Brás Cubas, Mogi das Cruzes;
- Rachel Moreno – Militante pelas demandas e causas das mulheres e pela democratização da mídia. É psicóloga, pesquisadora, especialista em sexualidade humana e em meio ambiente;
- Hugo Fanton – integra a Coordenação do Plebiscito Popular da Constituinte;
- Simone Nascimento – Movimento RUA – Juventude Anticapitalista;
- Silvio Caccia Bava – Diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil e Coordenador de Desenvolvimento Econômico Local do Instituto Pólis.
Clique aqui e ouça as considerações na abertura do Fórum
No segundo dia do evento, foram realizadas oficinas dentro de 10 eixos:
- Sistema eleitoral e financiamento empresarial de campanha (Coalizão da Reforma Política Democrática, Observatório da Mulher e MCCE);
- (Sub) representação e igualdade na política (Observatório da Mulher, ONG Essas Mulheres, Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e OAB Mulher);
- Democracia direta e participativa (Escola de Governo);
- Constituinte Exclusiva (Campanha pela Constituinte);
- Sistema político e democratização do poder (Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política e Movimento dos Mandatos Coletivos);
- Democratização do Judiciário (Juízes para a Democracia);
- Democratização dos meios de comunicação (Intervozes, Observatório da Mulher, Organização Cultural de Defesa da Cidadania (OCDC) e Mídia Ninja);
- Combate à corrupção (MCCE)
- Desmilitarização da política e descriminalização dos movimentos sociais (Comissão de Justiça e Paz de SP, RUA – Juventude Anticapitalista, Grupo Tortura Nunca Mais e Centro Santo Dias de Direitos Humanos);
- Transparência, controle social e democratização do Estado (Rede Pela Transparência e Participação Social (RETPS) e Instituto Baresi).
E no dia 5 (domingo) todas as propostas debatidas nas 12 oficinas foram apresentadas em uma Plenária de Convergência, que resultou em um documento (que está sendo finalizado), para estratégias e lutas consensuais a respeito do tema, ampliando a articulação entre os movimentos e grupos envolvidos no fórum, e para outras organizações e sociedade civil.
Clique aqui e veja as fotos do Abertura do FST, das Oficinas Temáticas e da Plenária de Convergência (Fotógrafa Margarida Schuwenck)
Saiba mais sobre o fórum: http://forumsocialreformapolitica.org.br
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O documento final será disponibilizado em breve, aguarde!
Assista: