Por Luiza Akimoto, da Revista Viração
Vamos marginalizar a cultura, vamos marginalizar a saúde e por que não, o melhor da educação?
A cidade foi tomada e dominada por uma minoria que se concentrou em um determinado local. Monopolizou e manipulou a acesso de todos que não fazem parte de seu centro particular.
De forma indireta, muitas vezes, separou toda a nossa coletividade. Não só geograficamente, mas também social e culturalmente.
Afinal, toda a informação está localizada em seus centros. E para ter alcance a essas concentrações é necessário um deslocamento exaustivo e desumano e caro, no qual nos submetemos a situações de precariedade e humilhação.
Vamos marginalizar a cultura, vamos marginalizar a saúde e por que não, o melhor da educação?
Descentralizar e implantar, de margem a margem da cidade, tudo o que temos direito.
Dar um novo sentido a palavra MARGINAL.