O Fórum em Defesa da Vida, Centro de Direitos Humanos e Educação Popular, Sociedade Santos Mártires, Comitê Juventude e Resistência, Ação Cristã para Abolição da Tortura, entre outros coletivos e lideranças da região de M’ Boi Mirim e Campo Limpo unificam seus esforços e suas lutas neste ano de 2016 em prol da Ação Coletiva intitulada:
Tribunal Popular pelo fim dos genocídios das juventudes negras, indígenas, pobres e periféricas: Controle Social da Justiça e das Polícias
Ao longo dos próximos meses serão realizadas distintas atividades – Rodas de Conversa, Oficinas e Ações Culturais – com foco nessa temática. Dentre os destaques para o mês de julho:
1) Reunião do Fórum em Defesa da Vida – “Precisamos Falar dos Genocídios”.
Data 01 de julho das 9h30 às 12h00. Local: Aud. Santos Dias da Silva. Rua Luís Baldinato, 09, Jd. Ângela – São Paulo.
2) Oficina de Formação – “Mobilizando a Sociedade Civil para Prevenção e Combate da Tortura”.
Data 01 de julho das 13h às 18h. Local: Aud. Santos Dias da Silva. Rua Luís Baldinato, 09 – Jd. Ângela – São Paulo.
3) Roda de Conversa – “Memória Coletiva e as Ações de Enfrentamento à Violência do Estado”.
Data 02 de julho às 9h30. Local: Aud. Santos Dias da Silva. Rua Luís Baldinato, 09 – Jd. Ângela – São Paulo.
Quem são as vítimas da letalidade policial?
Resumo:
1. Mortes em decorrência da ação policial respondem por 20 % das mortes violentas registradas no Município;
2. As vítimas das mortes nesses casos têm um perfil definido – jovens (85%) com maior incidência até os 19 anos (435) e negros (64%) com incidência 2,75 vezes maior do que entre brancos;
3. Mortes ocorrem em bairros distantes do centro da cidade, sendo que 50% das mortes ocorreram em apenas 14 distritos, especialmente, nos extremos da zona sul, leste e norte.
Fonte: I Seminário Municipal de Segurança Pública e Direitos Humanos – PMSP/SMDHC (2015).
Para maiores informações: defesadavidangela@gmail.com