Encontro tem objetivo de traçar o Plano de Metas; ideia é fomentar inclusão e aumentar a atividade física dos paulistanos
Paulo Favero, O Estado de S. Paulo
O pontapé inicial para tirar do papel projetos que envolvem esporte e lazer na cidade de São Paulo será dado nesta segunda-feira (30/1). O Conselho Gestor da cidade, formado por Raí, Magic Paula, João Paulo Diniz, Paulo Nigro, Hugo Passarelli e Fábio Igel, vai se reunir com o secretário municipal de esportes e lazer, Jorge Damião. Na pauta estará o Plano de Metas para 2017.
“Nossa ideia é trabalhar em duas frentes. Enquanto o esporte é uma ferramenta de inclusão social, o lazer é a sala de estar da felicidade. Vamos trabalhar muito forte esses conceitos e mostrar que as pessoas têm grande paixão pela cidade, pelo esporte e pelo lazer”, comenta Damião.
O secretário revela que o projeto é de longo prazo, pensando na São Paulo de 2054. O objetivo principal é aumentar a atividade física da população e diminuir o sedentarismo. “Nosso projeto vai se chamar São Paulo Cidade Ativa. Queremos valorizar a atividade física, mas de forma alegre e leve. Queremos aumentar o tempo de prática esportiva dos habitantes.’’
Uma das apostas é usar a caminhada para tirar as pessoas de casa. “Nossa Virada Esportiva será totalmente diferente, com seminário internacional de esportes. São Paulo precisa estar entre as grandes cidades no mundo no esporte. E vamos realizar a Caminhada das Américas, num trajeto que chega ao Memorial da América Latina e lá teremos uma grande feira de food truck representando cada país.’’
A pedido do prefeito João Doria (PSDB), a secretaria terá de usar a criatividade para realizar os projetos. “Estamos buscando parcerias, pois a cidade não tem condições de bancar algumas coisas’’, afirma. Entre as iniciativas está o lançamento de uma escola pública de esgrima, em um clube-escola na Vila Maria. O espaço já está sendo vistoriado. “Estamos conversando com bancos e praticamente fechamos um programa com a Caixa, de dez corridas de rua, que se chamará Corrida da Cidadania, em locais periféricos da cidade. Vamos dar oportunidade às pessoas de participar.’’
Também haverá investimento no rúgbi, foi fechado seis partidas para o Pacaembu. “Estamos conversando para ter investimento em uma escola no antigo Clube Esperia’’, diz Damião.
Ele reconhece que os equipamentos esportivos na cidade não estão muito bons. Por isso, a opção por projeto de gestão. Também pretende seguir à risca outra recomendação de Doria. “Vamos associar os projetos de esporte à saúde, educação, cultura e meio ambiente. A ideia é fazer uma integração.’’
Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo.