200 veículos são trólebus, outros 10 são movidos a etanol e 2 dependem do uso de bateria. Até 2018, a capital não deveria ter mais nenhum ônibus sem combustível renovável
Portal G1.
Dos quase 15 mil ônibus que circulam pela cidade de São Paulo, apenas 212 usam combustíveis renováveis, menos poluentes, segundo informou o SP1. Este número representa menos de 2% da frota. Desse total, 200 veículos são trólebus, outros 10 são movidos a etanol e 2 dependem do uso de bateria.
Em 2013, o total de veículos que usam combustíveis renováveis somavam 1.846. Este índice caiu para 656, em 2015. Atualmente, 395 ônibus rodam com 10% de biodiesel de cana de açúcar misturado com o diesel.
A lei municipal de mudanças climáticas de 2009 previa diminuir as emissões de poluentes em 30%. Até 2018, a capital não deveria ter mais nenhum ônibus sem combustível renovável. A ideia era mudar o tipo de combustível da frota.
“Na forma em que está previsto na lei, de 100% mudar a frota sendo substituída por um biocombustível, ela não será cumprida até 2017”, afirmou Evangelina Vormittagg, diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
O secretário municipal de transportes diz que houve redução na Ecofrota por ela ser cara. “É difícil você ter a ampliação da rede de trólebus na cidade de São Paulo, porque ela é energia. Essa energia que está cada vez mais cara e escassa, e o custo vai lá para cima.”
Um estudo do Greenpeace mostra que há três possibilidades para o período entre 2017 e 2050:
1. Manter a frota com veículos a diesel: serão 178.155 mortes precoces e 189.298 internações;
2. Trocar a frota e implementar ônibus com combustível a biodiesel, elétrico e híbrido: a partir de 2020, 12 mil vidas serão salvas e haverá redução de 13 mil internações;
3. Substituir 100% do diesel por ônibus elétricos: a partir de 2020, quase 13 mil vidas serão salvas e quase 14 mil pessoas deixarão de ser internadas até 2050.
Matéria publicada no portal G1.