Milton Leite e Natalini receberam representantes do Greenpeace, Minha Sampa, Rede Nossa São Paulo e Idec (Foto: Luiz França/CMSP)
DA ASSESSORIA DE IMPRENSA – CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Representantes de organizações de defesa ambiental e de entidades sociais voltaram a se reunir nesta quarta-feira (25/10) com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), e o vereador Natalini (PV) para debater o Projeto de Lei (PL) 300/2017.
A proposta, que tem Leite e Natalini como coautores de um texto substitutivo, estabelece prazos para a troca da matriz energética da frota de ônibus. Essa foi a terceira reunião com a participação das entidades Greenpeace, Minha Sampa, Rede Nossa São Paulo e Idec.
Assim como no encontro anterior, a reunião desta quarta também teve como principal tema os prazos para a substituição dos combustíveis por alternativas mais limpas e, consequentemente, a redução na emissão de poluentes.
O presidente da Câmara voltou a ressaltar que o Projeto precisa trazer metas exequíveis tanto do ponto de vista técnico e ambiental como econômico. Leite lembrou que o sistema de transporte já custa hoje R$ 8 bilhões – sendo R$ 3 bilhões bancados pela Prefeitura em subsídios – e que o cronograma de troca da matriz não pode onerar ainda mais os cofres do Município.
“O Executivo não tem condições de colocar mais dinheiro no transporte, não tem de onde tirar. O Orçamento é um só. Se precisar colocar mais recursos no Transporte, vai ter de tirar de outras áreas, como Saúde e Educação”, disse Leite.
Ficou acertado que uma nova reunião entre os vereadores e os representantes das ONGs deverá ocorrer nos próximos dias.
Além do encontro com os integrantes das entidades, o PL 300 já foi alvo de uma série de audiências públicas que reuniram ambientalistas, representantes do Executivo, de empresas de ônibus, fabricantes do setor, entre outros interessados no tema.
Matéria publicada no portal da Câmara Municipal de São Paulo.