The Guardian
A vida na maior metrópole da América do Sul é tudo menos uniforme – o núcleo da cidade e sua periferia são mundos separados
Menos de 10 milhas de expansão de concreto separam os bairros de São Paulo do Jardim Paulista e Jardim Ângela, mas essa lacuna representa quase 24 anos na expectativa de vida das pessoas que lá vivem.
Enquanto os residentes da área central da Paulista podem esperar viver além de seus 79 anos de idade em média, as pessoas do Jardim Ângela, na periferia do sudoeste, provavelmente morrerão antes de completar 56 anos.
A estatística está localizada no Mapa da Desigualdade 2017 compilado pela Rede Nossa São Paulo. A ONG diz que pouco mudou fundamentalmente para os 12 milhões de habitantes da cidade desde que começou a coletar dados para seu relatório anual há cinco anos. "Não houve redução significativa na desigualdade ou melhoria na qualidade de vida", disse o coordenador da pesquisa, Jorge Abrahão.
Confira aqui a reportagem completa publicada em inglês no jornal The Guardian.