Pesquisa sobre direitos LGBTQI+ será apresentada em evento gratuito no Sesc Avenida Paulista

Paulistanas e paulistanos são favoráveis a criminalização da LGBTfobia? A administração municipal tem feito muito, pouco ou nada para combater a violência contra a população LGBTQI+?

Estas questões fazem parte da pesquisa “Viver em São Paulo: Direitos LGBTQI+”, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. O levantamento traz dados sobre a percepção de paulistanas e paulistanos em relação à vida das populações LGBTQI+ na cidade de São Paulo.

Em 2018, a pesquisa indicou que a capital paulista é uma cidade hostil à população LGBTQI+. Por mais que a população LGBTQI+ represente 5% da população paulistana, chama a atenção o fato de 5 em cada 10 entrevistados(as) já terem vivenciado ou presenciado situações de preconceito contra LGBTQI+ em espaços ou transporte público da cidade.

A evolução desses e outros dados será apresentada às 10h do dia 18 de junho, no Sesc Avenida Paulista. O evento contará com a apresentação dos resultados da pesquisa realizada em 2019, com debate entre especialistas, além de uma intervenção cultural. O encontro é gratuito e aberto ao público. Inscreva-se!

A pesquisa faz parte da série “Viver em São Paulo”, iniciada em 2018, que apresenta mensalmente dados com recortes temáticos sobre a percepção, hábitos e opiniões das pessoas que moram na cidade de São Paulo.

Participações confirmadas:
 
Fernanda Gomes de Almeida – assistente social,trabalhadora do NPJ (Núcleo de Proteção Jurídico social e apoio psicológico), integrante da Coletiva Luana Barbosa, Coletiva Brejo da Sul, Samba Negras em Marcha e Siga Bem Caminhoneira. Uma das produtoras do documentário “Eu sou a Próxima” que trata da discussão sobre o assassinato e apagamento de mulheres lésbicas negras.
 
Vítor DiCastro – ator e videomaker. Formado em artes cênicas com especialização em humor, encontrou nas redes sociais uma forma de expor seu trabalho humorístico, mas foi na união com a página “Quebrando o tabu” que garantiu seu espaço como ativista político, defendendo causas importantes como direitos humanos e principalmente os direitos LGBTs.
Mediação: Felipe de Menezes, historiador e professor de teatro.
 
Intervenção cultural: Siga Bem Caminhoneira

 

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