Às vésperas do aniversário de 466 da cidade de São Paulo, a pesquisa “Viver em São Paulo: Qualidade de Vida” foi lançada, em evento gratuito realizado no Sesc Consolação. O encontro teve a participação especial da Monja Coen, além do secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre.
O evento contou ainda com a intervenção Cultural do coletivo Xemalami Xeque Mate La Missíon, do Grajaú, zona sul de São Paulo, atua desde 2002 com atividades que reúnem xadrez e hip-hop.
Jorge Abrahão, coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, comentou os resultados da pesquisa e enfatizou a importância da regionalização do orçamento para reduzir as desigualdades na cidade.
“Somos um grande centro, composto por várias partes que precisam de cuidados de forma específica”, reiterou Monja Coen. “São Paulo são várias cidades que coabitam”, analisou.
Ao relatar sua experiência de morar no Japão, a monja falou sobre a “dificuldade que temos de nos relacionar uns com os outros”, em São Paulo, e questionou “que outros são esses que queremos afastar? ”.
Saiba mais:
64% das pessoas que moram em São Paulo afirmam que, se pudessem, sairiam da cidade
Confira a apresentação resumida da pesquisa
Sobre a pesquisa
A pesquisa “Viver em São Paulo: Qualidade de Vida” faz parte da série “Viver em São Paulo”, iniciada em 2018, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. Os levantamentos são apresentados com recortes temáticos.
Neste ano, além das perguntas tradicionais sobre a confiança nas instituições e a avaliação da atual gestão, a pesquisa aborda, também, a relação de paulistanas e paulistanos com o bairro onde moram, o papel das subprefeituras e as características mais importantes para prefeitos(as) e vereadores(as) na opinião das pessoas entrevistadas.
A edição anterior revelou que seis em cada dez paulistanas e paulistanos sairiam da cidade se pudessem. A pesquisa de 2019 também apontou que cerca de 2/3 das pessoas entrevistadas não lembram em quem votaram para vereador nas últimas eleições.
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