Por: Fabíola Salani – Metro Jornal
Depois de 23.953 sugestões da sociedade, a versão final do plano de metas da gestão Doria corrigiu problemas apontados por especialistas em seu texto inicial, como falta de números claros para acompanhar os objetivos, falta de regionalização das metas, de indicação de recursos para realizá-las e de obras maiores previstas.
Agora, o documento tem 53 metas –eram 50– e inclui a construção de 72 km de corredores de ônibus, entrega de dois hospitais em Parelheiros (zona sul) e Brasilândia (zona norte) –ambos iniciados na gestão Haddad. Uma nova meta é a criação de 2 mil vagas de tratamento para usuários de drogas.
Na visão de Américo Sampaio, gestor de projetos da Rede Nossa São Paulo, o programa final está melhor do que a versão preliminar, mas ainda aquém das necessidades da cidade. “O processo de participação trouxe ganhos. A regionalização, a indicação do orçamento, a descrição das metas foram pontos que melhoraram”, disse. Para ele, a área da cultura é emblemática. “Foi a área com mais contribuições e ficou com apenas duas metas.”
Creches
Para creches, o plano prevê a criação de 85,5 mil vagas por meio de convênios com OSs (organizações sociais). “Não zera a fila atual de 88 mil vagas”, disse Alessandra Gotti, consultora do Movimento Todos pela Educação. Ela considerou importante a regionalização da meta –há demarcação de vagas a serem criadas por prefeitura regional. “Lutamos para que isso fosse feito.”
Matéria publicada no Metro Jornal.