Por Câmara Municipal de São Paulo
O prefeito Fernando Haddad vetou na última sexta-feira (30/5) o Projeto de Lei (PL) 15/2006, que acabava com o rodízio municipal de veículos. Na justificativa do veto, Haddad argumenta que a medida afeta diretamente uma grande parcela da população da cidade, e por isso precisaria ser amplamente debatida antes de ser implantada.
“O Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores no Município de São Paulo, instituído pelo Decreto nº 37.085, de 3 de outubro de 1997, tem se mostrado relevante para a redução do trânsito na Cidade de São Paulo. Dessa forma, qualquer modificação em seu escopo ou a própria revogação da lei que autorizou sua criação, como ora proposto, devem necessariamente estar respaldadas por estudos técnicos e associadas a outras políticas públicas”, afirma o documento.
O fim do rodízio havia sido aprovado pela Câmara Municipal na última quarta-feira (28/5), em votação simbólica, na qual não há contagem de votos. Após a aprovação, diversos vereadores declararam discordar da medida, e o presidente José Américo (PT) afirmou que passará a pedir votação nominal em todo projeto que considerar polêmico.
Agora a proposição volta para a Câmara, onde os vereadores podem derrubar ou manter o veto do Executivo.
Leia também:
– Vereadores se dizem contrários ao fim do rodízio em São Paulo
– Presidente da Câmara diz que pedirá voto nominal em projetos polêmicos
Máteria publicada originalmente no portal da Câmara Municipal de São Paulo.