Centros cirúrgicos de cinco hospitais realizarão operações 24 horas por dia, sete dias por semana
De Secretaria Especial de Comunicação
O prefeito João Doria e o secretário Wilson Pollara (Saúde) lançam nesta sexta-feira (26) o programa Corujão da Cirurgia, que vai zerar uma fila de 68 mil pacientes em um ano e meio. Para alcançar esse objetivo, centros cirúrgicos de cinco hospitais realizarão operações 24 horas por dia, sete dias por semana. A ação lançada nesta manhã é a segunda iniciativa do Corujão, que zerou a fila para exames em 83 dias.
“É um processo mais complexo do que o Corujão dos exames, porque uma cirurgia envolve um número muito maior de profissionais e um tempo muito maior. Mas seguimos os mesmos princípios de agilizar o atendimento, prestando um serviço de qualidade”, afirmou o prefeito Doria.
A partir de hoje, os pacientes que aguardam por uma cirurgia serão contatados por telefone, para validação da fila. Em seguida, iniciarão as avaliações pré-operatórias. Os procedimentos cirúrgicos começam a ser realizados em 15 de junho.
Os atendimentos ocorrerão em quatro etapas. A primeira fase será dedicada às cirurgias gerais e ginecológicas que demandam internação. A previsão é atender 25.950 pacientes em quatro meses, com investimentos de R$ 16 milhões.
Em seguida, entram no Corujão as cirurgias ambulatoriais e a cirurgia urológica endoscópica. A última fase será voltada para as cirurgias ortopédicas, que demandam a compra de próteses. Cada etapa levará entre 4 meses e 6 meses. A meta do Corujão é realizar até oito procedimentos por dia em cada uma das 30 salas cirúrgicas, totalizando uma produção de cerca de 7.200 cirurgias por mês.
Para isso, está previsto o pagamento de plantão extra para cirurgiões, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais necessários. As equipes que realizarem mais de quatro operações em 12 horas ganharão como bônus 10% do valor do plantão para cada procedimento extra efetuado nesse período.
Os procedimentos serão realizados em cinco hospitais. Serão quatro hospitais públicos: Hospital Universitário (HU), na Zona Oeste; Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, na Zona Sul; Hospital Municipal Vereador José Storopolli, na Zona Norte, e o Hospital Municipal Moyses Deutsch, na Zona Sul. Também haverá a participação do BP Hospital Filantrópico, unidade hospitalar da Beneficência Portuguesa de São Paulo, conhecido como Hospital Santo Antônio, que é da rede particular mas oferece somente atendimento pelo SUS.
A ação acontece concomitantemente ao atendimento de novas solicitações. “É importante destacar que as demais salas de cirurgia destes hospitais e das demais unidades da rede municipal seguem a rotina e terão condições de manter o atendimento dos novos encaminhamentos inseridos em rede”, destaca Wilson Pollara, secretário municipal da Saúde. Atualmente, a rede municipal de saúde conta com 81 salas cirúrgicas.
Corujão da Saúde
Em menos de três meses, o Corujão da Saúde atendeu 99,65% dos 485.300 exames em espera no ano passado, praticamente zerando a fila. Iniciado em 10 de janeiro, o programa realizou 342.741 procedimentos. O atendimento foi realizado em hospitais e clínicas das redes pública, particular e filantrópica, que ofertam exames extras em horários alternativos, conforme a capacidade ociosa de cada local.
Matéria publicada no portal da Prefeitura de São Paulo.
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